domingo, 27 de julho de 2008

Ardente frescor

Ao sentir o cheiro forte
Desta água transparente
E suja
Sinto prazer e agonia
Memórias e esquecimento
De horas.

O leito incolor é quente
Deixa meu olhos vermelhos
De dor.
A paternidade vira nada
Com palavras queimadas
De atitudes frias,
Fim de amor.

O líquido vívido é erro,
Deixa minha mente intensa
De cor.
A tristeza viva nata
De falsas esperanças,
Ardente frescor.

A ardente é cobra
Que engloba fraquezas
De gente como eu,
Vazia.

Camila de Magalhães

Um comentário:

Emmanuel Feliphy disse...

lembrou-me cachaça...
qnts sentimentos opostos estao atrelados a ela, prazer e agonia, quente e frio, sem pudor, mente fervilhando...o qnt ela nos muda, nos incita...mas nos incita a sermos nós mesmos sem a máscara q a sociedade nos coloca !? ou nos incita a sermos qm nós n somos!?
isso pde gerar muitas discussões, muitos devaneios...
mas q seja em companhia da ré...