sábado, 14 de junho de 2008

Auto histeria

É tanta coisa para o ser
e tantas maneiras para o obter
que já não entendo sobre a existência.

Meu impreciso é paranóico
e o meu prever é metafísico
que já não vejo minha poesia-imagem.

Não há mais concreto;
não há lógica nem psicologia;
não há razão e esperança.
Não! Não! Nunca!
Sim! Sim! Sempre!
Minhas asas estão quebradas,
mas meus pés já não pisam o chão.

Camila de Magalhães

Um comentário:

Anônimo disse...

Camila, li essa tua poesia. Há muitas análises a serem feitas a ela. Assim como os vários meios de interpretação, próprio à poesia. A poesia é mesmo uma coisa incrível, não?

Seu poema me fez vê, por uma ótica, a essência do poeta em obter "as dores alheias", em sentir pelos outros, com os outros e para os outros. Faz sentir. Fernando Pessoa escreve: "Sentir? Sinta quem ler". É isso: bom saber que Alagoas possui escritores novos e bons. Também sou alagoano. Escrevo poesias. Aliás, confira, talvez goste.

Troquemos escritas...

Escrevamos.

Abraço!

A.J. > Alexandre J. Nobre