É tanta coisa para o ser
e tantas maneiras para o obter
que já não entendo sobre a existência.
Meu impreciso é paranóico
e o meu prever é metafísico
que já não vejo minha poesia-imagem.
Não há mais concreto;
não há lógica nem psicologia;
não há razão e esperança.
Não! Não! Nunca!
Sim! Sim! Sempre!
Minhas asas estão quebradas,
mas meus pés já não pisam o chão.
Camila de Magalhães
bref nuage
Há 9 anos
Um comentário:
Camila, li essa tua poesia. Há muitas análises a serem feitas a ela. Assim como os vários meios de interpretação, próprio à poesia. A poesia é mesmo uma coisa incrível, não?
Seu poema me fez vê, por uma ótica, a essência do poeta em obter "as dores alheias", em sentir pelos outros, com os outros e para os outros. Faz sentir. Fernando Pessoa escreve: "Sentir? Sinta quem ler". É isso: bom saber que Alagoas possui escritores novos e bons. Também sou alagoano. Escrevo poesias. Aliás, confira, talvez goste.
Troquemos escritas...
Escrevamos.
Abraço!
A.J. > Alexandre J. Nobre
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