Os olhos daquela mulher eram ternos, a mais sutil alegria que existia em um olhar feminino e materno. Seus olhos castanhos eram muito mais que entradas, e sim saídas de toda pureza de um ser. Sua íris, um arco-íris de cor refletido no espelho de uma vida de conquistas. Antes de ontem tudo era primavera em pleno inverno. Mas um feixe vermelho cortou sua ilusão. Muito mais que luz, a personalidade caqui quebrou sua imagem com cheiro de vodcka. A própria vermelha que recebia seus melhores sorrisos olhados. Ela virou assassina e matou toda a fantasia que havia naquele olhar feminino. Esse que hoje é vazio, a mais dureza de quem perdeu o sentido de acreditar. Os olhos castanhos mais bonitos que um dia destruí.
Camila de Magalhães
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