Quando a mente está vazia o corpo apenas recebe estímulos sensoriais. E a dor é somente ardor de fogo na tristeza do vento frio do ar. Quando nos ouvidos “eles” estão calados tudo vira solidão do que era paralelo. E a menina se torna estática de movimentos que não eram seus. Quando as mãos perdem a prática de viver o papel vira mente vazia de ouvidos surdos. E os versos, seus processos de energia, viram vácuo apoético de quem perdeu a chave de criar.
Camila de Magalhães
Um comentário:
Exatamente, quando tô vazio para a poesia, só me resta as prosas... tem vez que saem poéticas, no geral, só a necessidade de escrever; gostei!!
Xandre
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