quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Contra(o)tempo


Começo a morrer de você. Seus braços se distanciam cada vez mais do meu abraço. E o mais estranho, também interessante, é que eu já não sinto a dor de lhe ver saindo afora. Como o cansaço da falta envolveu a minha mente seca o tempo levou o seu sorriso torto a se cristalizar, desbotar. Conforme todo o existente mais um ciclo anil se fecha deixando no ar as marcas dos desejos que nunca serão saciados, (des)figurados à arte de poeticar o nosso fim.

Camila de Magalhães

3 comentários:

mg6es disse...

oi, camila!

brigado pela visita, viu? volte sempre, a casa é sua!

=]

Emmanuel Feliphy disse...

Ciclo, crises, renascimento, ilusões de que algo novo ira ser criado...amor, furor, ardor, passou...te via, sorria, corria, agora me distancia...

Emmanuel Feliphy disse...

Frquentador assíduo pra ver o brilho eterno de suas pérolas. Grãos de raiva, solidão, incompreensão que se tornam jóias raras ao serem transformadas pela ação da sua criatividade.bjooosss escritora...