Começo a morrer de você. Seus braços se distanciam cada vez mais do meu abraço. E o mais estranho, também interessante, é que eu já não sinto a dor de lhe ver saindo afora. Como o cansaço da falta envolveu a minha mente seca o tempo levou o seu sorriso torto a se cristalizar, desbotar. Conforme todo o existente mais um ciclo anil se fecha deixando no ar as marcas dos desejos que nunca serão saciados, (des)figurados à arte de poeticar o nosso fim.
Camila de Magalhães
3 comentários:
oi, camila!
brigado pela visita, viu? volte sempre, a casa é sua!
=]
Ciclo, crises, renascimento, ilusões de que algo novo ira ser criado...amor, furor, ardor, passou...te via, sorria, corria, agora me distancia...
Frquentador assíduo pra ver o brilho eterno de suas pérolas. Grãos de raiva, solidão, incompreensão que se tornam jóias raras ao serem transformadas pela ação da sua criatividade.bjooosss escritora...
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